Pensando em você, resolvi pegar uma foto nossa e observar todos os detalhes do seu rosto.
E um grande detalhe que não passa despercebido é o seu sorriso.
Lembro-me do dia em que te conheci, passando pela porta, chegando atrasada, tímida imaginando que todos me olhariam. Pedi licença e você me encarou abrindo aquele sorriso e falou: pode entrar.
Aquele sorriso foi como um desejo de boas vindas. Suspirei!
O sorriso nos diz muitas coisas sobre uma pessoa, naquele exato momento o seu me dizia: "não me olhe assim, vem me beija". Que viagem a minha.
Imagina que um cara como você me diria essas coisas.
A gentileza daquele sorriso me fez perceber que o perigo estava por vir.
Aqueles lábios grossos, rosados, cheios de desejos, impossível não notar.
Dizem que pessoas com boca grande são francas, impulsivas, exuberantes por isso são tão populares.
Falam o que pensam e às vezes, podem parecer indelicadas e calculistas.
Falam o que pensam e às vezes, podem parecer indelicadas e calculistas.
E não me enganei, quando disse que o problema se anunciava.
Envolvida por um sorriso que queria viver bem a vida, despreocupado, otimista, sociável e seguro de si, me envolveu numa cama de gato.
Tentei, juro que tentei ignorar todos esses sinais, mas fui fraca. Mal conseguia dormir pensando quando veria novamente aquele sorriso.
Costumava falar que aquele sorriso tão largo de boca grande era o sorriso do coringa. (Faz parecer com um sorriso eterno).
William Shakespeare já dizia: “É mais fácil obter o que se deseja com um sorriso do que à ponta da espada”.
E ele provavelmente sem pretensão, conseguiu o que queria de mim. Fez com que me rendesse e me derreti naqueles lábios.
Não me arrependo, mas queria bis. Torcia para vê-lo novamente.
E assim aconteceu, nos vimos mais algumas vezes e depois da última, aquele sorriso acabou.
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